sexta-feira, 5 de abril de 2013

Coordenação Pedagógica / planos de ação?!?!

Acreditando que a função da coordenação pedagógica é de conquistar a cada dia o encanto pela educação. É coordenar o planejamento pedagógico para qualificar a ação do coletivo da escola, vinculando e articulando o trabalho à Proposta Pedagógica da instituição. Possibilita também, a construção e o estabelecimento de relações entre todos os grupos que desempenham o fazer pedagógico, refletindo e construindo ações coletivas. “Conte-me e eu esquecerei; ensina-me e eu me lembrarei; envolva-me e eu aprenderei.” (Benjamim Franklin) Quando não uma cultura de planejamento estratégico para o desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos, sempre existe uma resistência do grupo docente nas escolas com a chegada da nova coordenação: o desconforto de alguns, deixam a percepção nítida de não querer “abrir as portas” para qualquer pressuposta transformação, que sempre se faz necessário no ambiente escolar e principalmente neste lugar, onde o trabalho parte de um ideal subjetivo pela pessoa que desenvolve esse papel. Assim a tarefa principal e primeira da coordenação pedagógica, é de 'conquistar' o espaço, percebendo os educadores como sujeitos que precisam ser conquistados, da mesma forma que os professores precisam conquistar seus alunos para aprendizagem, fazendo com que se motivem para a construção do conhecimento, cabe às coordenadoras conquistar esses professores. “A práxis do coordenador educacional necessita estar voltada para uma conquista diária, vislumbrando diferentes momentos e situações no cotidiano da escola”(Brazil, 2006) Será permanente o desafio, enquanto coordenador pedagógico o fazer a partir de um planejamento efetivo coletivo, visando a corresponsabilidade e à adesão para o trabalho. “Aprender é descobrir o que já se sabe. Praticar é demonstrar o que se sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Todos são alunos, praticantes, professores.” (Militão, 1999) Apresentar a ideia de que educar é e foi uma profissão escolhida por cada um e que esta escolha exige o ato de apostar e acreditar, renovar energias, pois lidamos com gente, é a trajetória mais difícil, sendo que acreditamos que o desencanto em ensinar e aprender resulta na impossibilidade do trabalho. Como diz Zaballa, “promover a atividade auto-estruturante , que possibilita estabelecer relações, a generalização, a descontextualização e a atuação autônoma, supõe que o aluno entende o que faz, expor que o faz e tem consciência , em qualquer nível, do processo que está seguindo.” (ZABALLA, 1998) Cabe aí o contagio da magia de viver a escola como espaço de prazer em aprender, de vivências significativas no dia-a-dia e mediação com sabedoria, dos contrapontos para os encontros. “A sabedoria é um imenso corpo de conhecimento desenvolvido e enriquecido pelo exercício e pela prática. Seus ensinamentos fluem naturalmente, sem esforço, pois o sábio se vê igual a outras pessoas, talvez com maior experiência que elas, mas sempre querendo deixar as pessoas e o mundo melhores do que encontramos.”(TIBA, 2006) Também é tarefa, problematizar o processo de construção, reconstrução e avaliação do projeto pedagógico da escola e dos planos de estudos, articulando caminhos para o conflito, quebra de paradigmas e acomodação dentro da escola e com a comunidade escolar, visando uma linha de ação que leve a totalidade do papel da escola. “A reflexão no plano didático e epistemológico é que permitirá ao professor perceber que os instrumentos de avaliação precisam ser elaborados de outra forma. É mais uma questão de pensar diferente sobre a finalidade desses instrumentos – como elementos (entre outros fatores ) que auxiliem o professor a delinear suas estratégias pedagógicas para a melhoria da aprendizagem.”(HOFFMANN, 2007)

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