sábado, 7 de maio de 2011

Minhas ideias em relação educação....

Meus pensamentos sobre a educação...

A Educação no Brasil passa por um momento de inquietação, de contradições, em alguns lugares descaso e descrenças. Contemplamos uma massa de professores estressados, salas de aulas bagunçadas com alunos oriundos de famílias desestruturadas e desesperançosas.
O educador é aquele que não controla, não é permissível, nem protetor, mas sim é o mediador que traz a discussão, que contempla espaço para discutir regras, age com firmeza, estabelece limites e trabalha em sintonia com a equipe da sua escola.
Não se educa apenas para o trabalho, nós professores queremos ensinar a aprender a aprender. A cada dia renovamos nossa crença na vida, nas expectativas que podemos suscitar. Sabemos que a educação é demorada, pois ela acontece pela experiência; a criança se comporta de acordo com a sua maturidade psíquica, ela precisa experienciar regras de convivência com limites.
O mundo está em constante transformação, a educação necessita ver e rever seus paradigmas, nunca esquecendo que o mundo atual exige pessoas criativas, não mais mão de obra, que copia, que reproduz, mas sim de pessoas que saibam criar.
Sendo assim o educador precisa aprender que suas experiências devem estar respaldadas nas práticas e em teorias contemporâneas. O dialogo vem, neste contexto, no lugar da submissão, o professor vem a ser um mediador da aprendizagem, moldando e remoldando sua prática docente.
Fazendo a educação com competência e qualidade, como diz Perrenoud o professor do século XXI é gerador da sua própria formação contínua, buscando atender as mudanças de seu tempo, tendo como certeza que a educação é a “mola messa” da sociedade.
Para este século o professor e o aluno devem aprender a trabalhar em grupo, em equipe. Mas é muito importante lembrar-se do limite! Este é o ponto “X” da nossa sociedade, como diz Zagury “Limite é dizer sim sempre que possível e dizer não quando necessário.” Para melhorar essa face tão tubulada da educação precisa ser estabelecido como objetivo principal, a preparação de um aluno com visão de futuro, sabendo que não existe profissão do futuro, mas a necessidade de profissionais conscientes, que saibam conviver, planejar, criar e que estejam dispostos a correr riscos, mas não se exponham aos perigos.

Nesse novo contexto a avaliação passa a ser um dos pontos chaves para o sucesso da educação, onde essa não é apenas para examinar, mas sim para diagnosticar, para saber onde é necessária a intervenção para o aprendizado.
Concluindo ressalto a proposta de auto-estima para o profissional professor, que precisa almejar metas para si e para seus educandos.
Lembrando a cada dia que esse novo mundo exige um aprendizado constante e moderno. O professor não pode ser como avestruz, que enfia sua cabeça no ninho para não precisar mudar, crendo que as mudanças vão passar.
O educador auto-gestor não esquece que se não atualizar-se, cairá como dominó. Precisa ter coragem de voar.
Precisamos acabar com a ideia de escola que prepara para mão de obra, e começar a preparar os jovens para pensar, ter cérebros de obras. Somente assim a educação voltará a ter credibilidade.
Enfim, a educação determina e determinará a sociedade e é o professor precursor desse movimento, sabendo que o trabalho bem feito recupera o valor das pessoas.

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