sexta-feira, 5 de abril de 2013

Quem é o Coordenador Pedagógico? Gestão Democrática?

O coordenador pedagógico assume essa função a partir das transformações na educação entre as décadas de 70 a 90. Transformações sociais, políticas, econômica a mudança de valores, a fragilidade da educação, a desvalorização dos profissionais provocou circunstâncias de desanimo na educação, resultada de políticas educacionais formatadas e derramadas nas escolas sem um planejamento, sem a participação dos professores. O coordenador professor pedagógico surge em meios a essas necessidades educacionais voltadas para projetos diferenciados, mudanças, porém com pouca qualificação o que danificou o bom desempenho de sua função. A figura do coordenador foi fruto de um de uma concepção progressista, onde as novas formas de gestão escolar e processo ensino aprendizagem foram postas em pratica. E ainda hoje o coordenador convive com infaustas condições de trabalho, faltam as condições objetivas, formação técnica, materiais favoráveis, organização coletiva, entre outros fatores,prejudicando assim sua real função a de coordenar, planejar e acompanhar todo o processo pedagógico . Tendo em consideração que o atual cenário educacional da gestão democrática busca desenvolver uma gestão participativa, tendo o gestor e coordenador como o mediador das ligações entre escola – comunidade – família, onde há relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar. O século XXI inicia-se com uma bagagem enorme e cheia de incertezas políticas, ideológicas, comportamentais. Essa situação se reflete também na escola, fazendo emergir sensações de impotência e pessimismo nas pessoas que participam dessa comunidade. Segundo Kuhn (1970), a superação de um paradigma, é lenta e encontra grandes aferros. No período de transição convivem elementos do velho e do novo paradigma que vai progressivamente substituindo, com vantagem, representações, atitudes e procedimentos. Os novos paradigmas gerenciais requerem funções descentralizadas, participativas, interdependentes e integradas. O desenvolvimento organizacional depende da melhoria contínua dos processos de gestão, apoio e de base. A eficiência dos processos depende dos referenciais e recursos neles utilizados. Os recursos humanos são determinantes, pois sua capacitação e motivação é que tornam possível o aumento da eficiência dos processos. A vontade e a capacidade dos agentes organizacionais, em última instância, configuram uma cultura organizacional de desenvolvimento, estagnação ou regressão. Baseado em estudos, o resultado nos direciona para uma observação mais profunda no que se refere aos processos de gestão participativa, uma vez que queremos formar cidadãos conscientes, críticos responsáveis e capazes de exercerem sua cidadania. Para isso precisamos rever a formação pedagógica, articulando a entre as políticas educacionais e as concepções de formação enquanto processos de construção coletivae cooperativa. Dentro desse processo de cooperativismo e cumplicidade na educação é necessário fazer o resgatar da autoestima do profissional da educação que precisa apresentar resultados satisfatórios no desempenho de sua função através de projetos que tenha resultado no processo ensino aprendizagem. Pensar na qualidade de ensino implica garantir um processo pedagógico pautado na eficiência, eficácia e efetividade social, cultural e econômico de modo a garantir o ingresso ,permanência e a qualidade em educação

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